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Institutos federais em Juiz de Fora e em várias cidades da região optaram por interromper seus calendários acadêmicos de 2024 devido à greve em andamento dos técnicos administrativos e professores, que teve início no início deste mês. Esta decisão reflete uma tendência nacional, com 51 universidades e 79 institutos federais afetados pela paralisação.

Os professores e servidores dessas instituições estão pleiteando mudanças estruturais nas carreiras, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas implementadas nos governos anteriores de Temer e Bolsonaro.

Em Barbacena, após uma votação em assembleia, o calendário acadêmico foi suspenso a partir de quarta-feira, abrangendo todas as aulas presenciais, treinamentos, projetos e outras atividades educacionais, de pesquisa e extensão.

Em Juiz de Fora, a suspensão começará na quinta-feira por tempo indeterminado para vários tipos de cursos, conforme decisão tomada em reunião extraordinária.

Já em Santos Dumont, a suspensão está em vigor desde segunda-feira, afetando apenas os cursos técnicos e de graduação, enquanto o curso FIC de Assistente Escolar (Programa Mulheres Mil) permanece operacional.

Em São João del Rei, os servidores planejam iniciar a greve na próxima segunda-feira, mas até o momento não há informações sobre a suspensão dos calendários.

Os campos de Muriaé, Cataguases, Rio Pomba e Ubá ainda não confirmaram a suspensão de suas programações acadêmicas.

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