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O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e a Prefeitura de Viçosa confirmaram, na última sexta-feira (25), a circulação do vírus da raiva em animais na zona rural da cidade. Dois focos foram identificados no Córrego São Francisco, atingindo bovinos e equinos.

O primeiro caso foi notificado em 12 de setembro, quando um produtor rural relatou a suspeita de raiva após a morte de um animal. Exames confirmaram que o óbito ocorreu em decorrência da doença. O segundo foco foi registrado em uma propriedade próxima em 15 de outubro. Um trabalhador da área reportou a presença de uma égua e uma vaca em estado grave, ambas sem sobrevivência. Laudos subsequentes indicaram a infecção por raiva.

Em resposta, o IMA acionou a Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa para monitorar possíveis pessoas que tiveram contato com os animais contaminados. Orientações sobre a vacinação dos rebanhos foram passadas aos produtores locais, enquanto equipes do IMA realizaram visitas nas propriedades próximas, intensificando as vistorias e a busca por abrigos de morcegos hematófagos, principais transmissores do vírus na região.

Sintomas e Recomendações

O IMA e a Secretaria de Saúde orientaram os produtores rurais a monitorarem sinais da raiva nos animais, que incluem agitação, agressividade, desorientação, sensibilidade a luz e som, mudanças no comportamento alimentar e isolamento do rebanho. Autoridades reforçam que é fundamental evitar o contato direto com animais que apresentem sintomas, visando a segurança da população.

A Prefeitura informou que, em caso de sintomas suspeitos em humanos, como febre, dor de cabeça, náusea e paralisia, é recomendada a busca imediata por atendimento médico no Hospital São Sebastião. Proprietários que suspeitem da presença do vírus em animais devem comunicar a Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa, localizada na Rua Gomes Barbosa, 803, ou pelo telefone (31) 3874-7252.

Prevenção e Orientações

A raiva é uma zoonose altamente letal, com taxa de mortalidade próxima a 100% se não tratada precocemente. O vírus é transmitido pela saliva de animais contaminados, afetando o sistema nervoso central. A recomendação para prevenir a disseminação da doença é a vacinação regular dos rebanhos, além de ações educativas para informar produtores e colaboradores sobre os cuidados necessários.

Entre as práticas recomendadas estão o uso de luvas durante o manuseio de animais, mesmo que saudáveis, e a lavagem das mãos com água e sabão após o contato. O monitoramento e a notificação imediata de suspeitas são considerados essenciais para a proteção da saúde pública e dos rebanhos da região.

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