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Os Correios estenderam sua rede de solidariedade para abranger o Rio Grande do Sul, em resposta às devastadoras inundações que afetam o estado. A partir desta terça-feira (07/05), agências dos Correios em diferentes estados do Brasil, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco e Distrito Federal, estão recebendo doações destinadas às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Com essa ampliação, agora são mais de 2 mil unidades de atendimento, incluindo algumas do próprio Rio Grande do Sul, prontas para receber donativos.

No primeiro dia da iniciativa, na segunda-feira (06), mais de 200 toneladas de itens essenciais foram arrecadadas. Os Correios estão aceitando e transportando gratuitamente alimentos básicos, produtos de higiene pessoal, material de limpeza, roupas de cama, roupas de banho e ração para animais de estimação, eliminando custos para os doadores.

Além de servir como ponto de coleta, os Correios também estão contribuindo com doações próprias, fornecendo vestuário e utensílios domésticos para os afetados pelas chuvas.

Essa ação solidária é resultado de uma colaboração entre as superintendências estaduais dos Correios, em uma iniciativa conjunta da Diretoria Executiva da estatal e do Ministério das Comunicações, que faz parte do grupo de crise criado para lidar com a situação emergencial.

No Rio Grande do Sul, as doações podem ser entregues em diversas agências centrais espalhadas pelos municípios. Em Porto Alegre, por exemplo, os Centros de Distribuição Domiciliária Vila Jardim, Antônio de Carvalho, Restinga e Cavalhada estão recebendo doações.

Enquanto isso, os Correios estão adotando medidas contingenciais para garantir a continuidade dos serviços no Rio Grande do Sul, especialmente nas agências afetadas pelas inundações. Uma equipe multidisciplinar está trabalhando para normalizar os serviços, enquanto adaptações nos itinerários de transporte de cargas e ajustes nos prazos de entrega estão sendo implementados.

Internamente, os Correios estão apoiando seus funcionários no estado, oferecendo auxílio-calamidade, assistência social e estudando maneiras de fornecer apoio adicional através do fundo de pensão dos empregados e da operadora do plano de saúde.

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